As dores invisíveis do crescimento do seu produto

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Antes de celebrar o crescimento do seu produto, responda honestamente: o seu time está preparado para ele?

Todo produto que começa a ganhar mercado passa por um momento decisivo, ele deixa de ser “uma boa ideia que funciona” e passa a ser uma operação real, com usuários exigindo melhorias, bugs surgindo a cada semana, processos que já não dão conta do volume e decisões que não cabem mais no improviso. Esse é o ponto em que o crescimento deixa de ser motivo de euforia e passa a gerar sintomas silenciosos, as dores que ninguém vê, mas que podem comprometer a evolução e a sustentabilidade do produto.

Essas dores invisíveis surgem quando a operação cresce, mas a estrutura de gestão continua pequena. A equipe aumenta, o sistema começa a ganhar usuários, mas o planejamento, os processos e a estratégia não acompanham. O resultado disso é que se começa a demorar para implementar melhorias, cria-se um acúmulo de demandas sem priorização, retrabalho constante e decisões tomadas “no calor do momento” sem análise, sem dados e sem visão clara de futuro.

Uma das dores mais críticas é a falta de alinhamento entre produto, tecnologia e negócio. Falhas de comunicação se tornam gargalos que atrasam sprints, confundem equipes e resultam em funcionalidades que não entregam valor para o usuário. Não é raro vermos produtos digitais cheios de features que “ninguém usa”, enquanto o time gasta energia corrigindo erros que poderiam ter sido evitados.

Outro sintoma comum é o famoso ciclo de correção infinita de bugs. O time passa mais tempo apagando incêndios do que evoluindo o produto, a empresa até contrata um profissional de QA (Quality Assurance), mas o problema continua. Porque o QA entra apenas no final, como um caçador de bugs, em vez de atuar desde o início junto ao PM, PO e desenvolvedores, garantindo padrão, critérios de aceitação, testes preventivos e qualidade pensada antes do código.

Também há o risco de crescer sem preparar o produto para esse crescimento. Muitos negócios só percebem que sua infraestrutura, arquitetura e experiência de uso não escalam quando o volume de clientes dispara. A infraestrutura começa a travar, o atendimento explode, o suporte vira caos e para resolver depois custa muito mais caro.

É aqui que entra o papel essencial do profissional de produto. Em vez de apenas “gerenciar tarefas”, o profissional de produto traz visão, estratégia, priorização e alinhamento. Ele conecta o que o mercado pede com o que o negócio precisa e com o que a tecnologia consegue entregar. Ele pensa o produto de forma evolutiva, sustentável e focada em valor.

No entanto, quando a empresa ainda não tem maturidade para estruturar esse processo sozinha, uma consultoria especializada se torna um acelerador crucial. Na LM for Business, ajudamos empresas que estão exatamente nesse ponto de crescimento com produtos que funcionam, mas que precisam de estrutura, clareza, processos e estratégia para escalar de forma estratégica.

Crescer dói, mas ignorar essas dores custa caro. A boa notícia é que elas não precisam virar crise. Com estrutura, visão e gestão de produto bem aplicada, o crescimento deixa de ser um risco silencioso e se torna a oportunidade que ele deveria ser desde o início.